sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

: ) Jesus

Bom dia! : )  Jesus

O ódio e o amor andam ao nosso lado. Isto é o mesmo que você andar entre anjos e demônios. Vicemos sobre uma grande pressão diariamente. Como agir em tempos de tanta neurose? Devemos ter um alto controle de nossas emoções!"Deus meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim. (Salmos 25:2)"

"Que deixa o guia da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus; Porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas para os mortos. Todos os que se dirigem a ela não voltarão e não atinarão com as veredas da vida." Provérbios 2:17-19

Vencer a si próprio é a maior de todas as vitórias. Platão 

(A Arte de Resolver Conflitos.)
 
 O trem atravessava sacolejando os subúrbios de Tóquio numa preguiçosa
 tarde de primavera.
 Um dos vagões estava quase vazio: apenas algumas mulheres e idosos e
 um jovem lutador de Aikidô.
 
 O jovem olhava, distraído, pela janela, a monotonia das casas sempre
 iguais e dos arbustos cobertos de poeira.
 Chegando a uma estação as portas se abriram e, de repente, a quietude
 foi rompida por um homem que entrou cambaleando, gritando com violência
 palavras sem nexo.
 
 Era um homem forte, com roupas de operário. Estava bêbado e imundo.
 Aos berros, empurrou uma mulher que carregava um bebê ao colo e ela
 caiu sobre uma poltrona vazia. Felizmente nada aconteceu ao bebê.
 O operário furioso agarrou a haste de metal no meio do vagão e tentou
 arranca-la. Dava para ver que uma das suas mãos estava ferida e
 sangrava.
 
 O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo e o
 jovem se levantou.
 
 O lutador estava em excelente forma física. Treinava oito horas todos
 os dias, há quase três anos. Gostava de lutar e se considerava bom de briga.
 O problema é que suas habilidades marciais nunca haviam sido testadas em um combate de verdade. Os alunos são proibidos de lutar, pois sabem que Aikidô "é a arte dareconciliação.

 
 Aquele cuja mente deseja brigar perdeu o elo com o universo.
 Por isso o jovem sempre evitava envolver-se em brigas, mas no fundo do
 coração, porém, desejava uma oportunidade legítima em que pudesse
 salvar os inocentes, destruindo os culpados.
 
 Chegou o dia! Pensou consigo mesmo. Há pessoas correndo perigo e se eu
 não fizer alguma coisa é bem possível que elas acabem se ferindo.
 O jovem se levantou e o bêbado percebeu a chance de canalizar sua ira.
 Ah! Rugiu ele. Um valentão! Você está precisando de uma lição de boas
 maneiras!
 
 O jovem lançou-lhe um olhar de desprezo.
 Pretendia acabar com a sua raça, mas precisava esperar que ele o
 agredisse primeiro, por isso o provocou de forma insolente.
 Agora chega! Gritou o bêbado. Você vai levar uma lição. E se preparou
 para atacar.
 
 Mas, antes que ele pudesse se mexer, alguém deu um grito: Hei!
 O jovem e o bêbado olharam para um velhinho japonês que estava sentado
 em um dos bancos.
 
 Aquele minúsculo senhor vestia um quimono impecável e devia ter mais
 de setenta anos...
 
 Não deu a menor atenção ao jovem, mas sorriu com alegria para o
 operário,como se tivesse um importante segredo para lhe contar.
 
 Venha aqui disse o velhinho, num tom coloquial e amistoso. Venha
 conversar comigo insistiu, chamando-o com um aceno de mão.
 O homenzarrão obedeceu, mas perguntou com aspereza: por que diabos vou
 conversar com você?
 
 O velhinho continuou sorrindo. O que você andou bebendo? Perguntou,
 com olhar interessado.
 Saquê rosnou de volta o operário e não é da sua conta!
 Com muita ternura, o velhinho começou a falar da sua vida, do afeto
 que sentia pela esposa, das noites que sentavam num velho banco de
 madeira,no jardim, um ao lado do outro.
 Ficamos olhando o pôr-do-Sol e vendo como vai indo o nosso caquizeiro,
 comentou o velho mestre.
 
 Pouco a pouco o operário foi relaxando e disse: é, é bom. Eu também
 gosto de caqui...São deliciosos concordou o velho, sorrindo. E tenho certeza de que
 você também tem uma ótima esposa.
 Não, falou o operário. Minha esposa morreu.
 
 Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou
 a chorar.Eu não tenho esposa, não tenho casa, não tenho emprego. Eu só tenho
 vergonha de mim mesmo.
 
 Lágrimas escorriam pelo seu rosto. E o jovem estava lá, com toda sua
 inocência juvenil, com toda a sua vontade de tornar o mundo melhor
 para se viver, sentindo-se, de repente, o pior dos homens.
 O trem chegou à estação e o jovem desceu. Voltou-se para dar uma
 última olhada. O operário escarrapachara-se no banco e deitara a cabeça no
 colo do velhinho, que afagava com ternura seus cabelos emaranhados e sebosos.
 
 Aquele jovem por certo jamais se esquecerá dessa passagem em sua
 vida.O dia em que a ternura venceu a força bruta. O dia em que a meiguice
 triunfou sobre a ignorância. O dia em que a experiência falou mais alto que a
 juventude descontrolada.
 
 Muitas vezes o que se pretende resolver pela força pode ser alcançado com algumas palavras de mansidão.

: )  Jesus divirta-se neste final de semana abençoado por Deus.
Se eu conhecesse a causa da minha ignorância, seria um sábio. Só os profetas enxergam o óbvio. K. Gibran
"E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria." I Coríntios 13,2

Cordialmente/Best Regards
Marcell

"Deus seja Louvado, que todas glória, honra e poder sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém!" (Apopalipse 7,12)

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