"Podemos pensar que mudamos as coisas à nossa volta, de acordo com nossos desejos, mas quando a solução de um problema aparece, descobrimos que foram nossos desejos que mudaram."
Versículo: "Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos." (Provérbios 27:6)
O Ateu e Deus
Conta um articulista que um farmacêutico se dizia ateu e vangloriava-se de seu ateísmo. Deus, com certeza, deveria ser uma quimera,
uma dessas fantasias para enganar a pessoas incautas e menos letradas.
Talvez alguns mais desesperados que necessitassem de consolo e
esperança.
Um dia, no quase crepúsculo, uma garotinha adentrou sua farmácia.
Era loira, de tranças e trazia um semblante preocupado.
Estendeu uma receita médica e pediu que a preparasse.
O farmacêutico, embora ateu, era homem sensível e emocionou-se
ao verificar o sofrimento daquela pequena, que, enquanto ele
se dispunha a preparar a fórmula, assim se expressava:
Prepare logo, moço, o médico disse que minha mãe precisa
com urgência dessa medicação.
Com habilidade, pois era muito bom em seu ofício,
o farmacêutico preparou a fórmula, recebeu o pagamento e entregou
o embrulho para a menina, que saiu apressada, quase a correr.
Retornou o profissional para as suas prateleiras e preparou-se para
recolocar nos seus lugares os vidros dos quais retirara
os ingredientes para aviar a receita.
É quando se dá conta, estarrecido, que cometera um terrível engano.
Em vez de usar uma certa substância medicamentosa, usara a dosagem
de um violento veneno, capaz de causar a morte a qualquer pessoa.
As pernas bambearam. O coração bateu descompassado.
Foi até a rua e olhou.
Nem sinal da pequena. Onde procurá-la? O que fazer?
De repente, como se fosse tomado de uma força misteriosa,
o farmacêutico se indaga:
E se Deus existir...?
Coloca a mão na fronte e roga:
- Deus, se existes, me perdoa. Faze com que aconteça alguma coisa,
qualquer coisa para que ninguém beba daquela droga que preparei.
Salva-me, Deus, de cometer um assassinato involuntário.
Ainda se encontrava em oração, quando alguém aciona a campainha
do balcão. Pálido, preocupado, ele vai atender.
Era a menina das tranças douradas, com os olhos cheios de
lágrimas e uns cacos de vidro na mão.
- Moço, pode preparar de novo, por favor? Tropecei, cai e derrubei o
vidro. Perdi todo o remédio. Pode fazer de novo, pode?
O farmacêutico se reanima. Prepara novamente a fórmula,
com todo cuidado e a entrega, dizendo que não custa nada.
Ainda formula votos de saúde para a mãe da garota.
Desse dia em diante, o farmacêutico reformulou suas idéias.
Decidiu ler e estudar a respeito do que dizia não crer e brincava.
Porque embora a sua descrença, Deus que é Pai de todos,
atendeu a sua oração e lhe estendeu a Sua misericórdia.
No desdobramento de nossas experiências acabamos todos
reconhecendo a presença divina. É algo muito forte em nós.
Mesmo entre pessoas consideradas de má vida, e criminosos,
encontraremos vigente o conceito.
"A crença em Deus nos dá segurança, com a certeza de que não
estamos entregues à própria sorte.
É muito bom conceber que, desde sempre, antes mesmo que
o conhecêssemos, Deus já cuidava de nós".
Conta um articulista que um farmacêutico se dizia ateu e vangloriava-se de seu ateísmo. Deus, com certeza, deveria ser uma quimera,
uma dessas fantasias para enganar a pessoas incautas e menos letradas.
Talvez alguns mais desesperados que necessitassem de consolo e
esperança.
Um dia, no quase crepúsculo, uma garotinha adentrou sua farmácia.
Era loira, de tranças e trazia um semblante preocupado.
Estendeu uma receita médica e pediu que a preparasse.
O farmacêutico, embora ateu, era homem sensível e emocionou-se
ao verificar o sofrimento daquela pequena, que, enquanto ele
se dispunha a preparar a fórmula, assim se expressava:
Prepare logo, moço, o médico disse que minha mãe precisa
com urgência dessa medicação.
Com habilidade, pois era muito bom em seu ofício,
o farmacêutico preparou a fórmula, recebeu o pagamento e entregou
o embrulho para a menina, que saiu apressada, quase a correr.
Retornou o profissional para as suas prateleiras e preparou-se para
recolocar nos seus lugares os vidros dos quais retirara
os ingredientes para aviar a receita.
É quando se dá conta, estarrecido, que cometera um terrível engano.
Em vez de usar uma certa substância medicamentosa, usara a dosagem
de um violento veneno, capaz de causar a morte a qualquer pessoa.
As pernas bambearam. O coração bateu descompassado.
Foi até a rua e olhou.
Nem sinal da pequena. Onde procurá-la? O que fazer?
De repente, como se fosse tomado de uma força misteriosa,
o farmacêutico se indaga:
E se Deus existir...?
Coloca a mão na fronte e roga:
- Deus, se existes, me perdoa. Faze com que aconteça alguma coisa,
qualquer coisa para que ninguém beba daquela droga que preparei.
Salva-me, Deus, de cometer um assassinato involuntário.
Ainda se encontrava em oração, quando alguém aciona a campainha
do balcão. Pálido, preocupado, ele vai atender.
Era a menina das tranças douradas, com os olhos cheios de
lágrimas e uns cacos de vidro na mão.
- Moço, pode preparar de novo, por favor? Tropecei, cai e derrubei o
vidro. Perdi todo o remédio. Pode fazer de novo, pode?
O farmacêutico se reanima. Prepara novamente a fórmula,
com todo cuidado e a entrega, dizendo que não custa nada.
Ainda formula votos de saúde para a mãe da garota.
Desse dia em diante, o farmacêutico reformulou suas idéias.
Decidiu ler e estudar a respeito do que dizia não crer e brincava.
Porque embora a sua descrença, Deus que é Pai de todos,
atendeu a sua oração e lhe estendeu a Sua misericórdia.
No desdobramento de nossas experiências acabamos todos
reconhecendo a presença divina. É algo muito forte em nós.
Mesmo entre pessoas consideradas de má vida, e criminosos,
encontraremos vigente o conceito.
"A crença em Deus nos dá segurança, com a certeza de que não
estamos entregues à própria sorte.
É muito bom conceber que, desde sempre, antes mesmo que
o conhecêssemos, Deus já cuidava de nós".
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