terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Bela história de amor.

"Se um dia sentir-se infeliz olhe para o sol e os raios lhe ajudaram encontrar a felicidade perdida." 

Versículo: "Para isto eu nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade; todo o que está pela verdade, ouve a minha voz." Jesus Cristo

Bela história de amor.

“Quando Ricardo entrou na igreja na cadeira de rodas, não houve uma única pessoa que conseguisse segurar o choro”, conta Keite, que lamenta terem faltado lenços com apliques de lágrimas artificiais de alegria para distribuir a todos os presentes. Foi o único item que se esgotou no casório, apesar de ela ter mandado confeccionar um para cada convidado. Ricardo pediu a mão de Keite em casamento, dentro da UTI, em dezembro de 2007, depois que descobriu ter ficado tetraplégico ao ser lançado para fora do toboágua de um clube e fraturar a coluna. “Só eu entendia o que o Ricardo falava. Ele jurou para a minha mãe que era capaz de me fazer feliz”, conta ela, emocionada.

“Ganho meu dia quando vejo minha mulher feliz. Esse é o meu principal objetivo. Se ela estiver feliz, estou também”, declara Ricardo. E pergunta, a quem quiser ouvir: “Meu bem, hoje já falei que te amo? Já disse que você está linda?” Keite responde às perguntas com um sorriso. “Nós dois mudamos muito após o acidente. E para melhor. Passamos a dar valor às menores e melhores coisas da vida”, diz ela, que se reveza com a cunhada Juliana nos cuidados com a empresa e com Ricardo.

Keite e Juliana administram os quiosques de milk-shake, enquanto Ricardo trabalha no computador. Fecha as contas da empresa, as operações bancárias e os acessos à internet. Como não tem o movimento das mãos, aprendeu a usar o adaptador para digitar no teclado e no celular. Já consegue se virar sozinho, beber água na mochila Kamel (que traz uma garrafa acoplada com canudinho), descascar uma banana e ligar a televisão.

Ainda em clima de lua de mel, à noite o casal costuma tomar vinho, fazer um churrasco à beira da piscina e chamar os amigos e a família para conversar e jogar baralho. “Mais para a frente, daqui a uns dois anos, pensamos em ter filhos. Já sabemos que isso é possível, até mesmo pelos métodos naturais”, revela Keite.


 

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